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Moticias UFC
Moticias UFC

O campeão de MMA Rodrigo Minotauro, que lutou com as cores do Internacional no UFC Rio, no último sábado, esteve no final da tarde desta quarta-feira no Estádio Beira-Rio, conhecendo a infraestrutura da casa dos colorados e conversando sobre essa parceria. Esbanjando simpatia, a lenda viva do MMA ainda falou com a imprensa e agradeceu o carinho recebido pela torcida alvirrubra.

Em entrevista exclusiva para a TV Inter, Minotauro lembrou dos momentos difíceis da carreira e do grave acidente que sofreu aos 11 anos de idade, que quase lhe custou a vida. Depois de superar esse trauma e as próprias lesões decorrentes do esporte, ele falou sobre sua luta inesquecível. 

“Essa do UFC Brasil, que era a minha luta de número 40 e a primeira vez em que eu lutei no Brasil. Eu ganhei, subi no Octagon e pude gritar ‘joga uma bandeira do Brasil’, e a galera me jogou uma bandeira do Brasil com o símbolo do Colorado no meio e eu pude levantar e fazer a alegria de todos os torcedores brasileiros e da torcida colorada.”

Após falar com a TV Inter, Minotauro também conversou com jornalistas de outros veículos. Ao lado do assessor da presidência Maximiliano Carlomagno, do diretor executivo do Inter, Jorge Avancini, do empresário e idealizador da parceria com o Internacional, Luís Bodanese, e da fisioterapeuta Ângela Cortez, o atleta falou da satisfação em receber o apoio do clube para sua volta ao UFC. 

“Gostei muito da parceria. É um time campeão. Em 2006, estava morando no Japão e comecei a seguir a trajetória do Clube. Me identifiquei muito com a história do Clube. É guerreiro. Time que tem tudo a ver comigo na história de garra, determinação e de títulos. Está sendo bem legal”, ressalta o lutador.

Outro motivo de muita felicidade para Minotauro foi a torcida dos colorados. 

“No dia em que anunciei que estava com o Inter tinha 117 mil seguidores (no Twitter), e hoje estou com 160 mil. Deixou de ser um Twitter dos meus fãs e passou a ser um Twitter de colorados. Preciso e precisei desse apoio em um momento difícil da minha carreira, em que tive várias lesões, e Graças a Deus acho que essa força deu certo.”
 
O lutador outra vez lembrou do vídeo produzido pela TV Inter em que jogadores do Internacional davam apoio a ele para a luta de sábado. E um craque em especial foi comparado com o seu estilo de luta: Leandro Damião. 

“Para mim ele é o melhor jogador brasileiro hoje em dia. O que ele fez na quarta-feira passada, quando o Inter ganhou a Recopa e ele veio pela lateral direita, fez o gol e saiu dando soco no ar como no UFC, aquilo me matou de orgulho. Aquilo é ousado, decisivo. Assim como eu lutando. Não dei um passo para trás na luta. Fui para dentro sempre. Para mim é um orgulho falar que lutei como ele”, destacou.

O jogador ganhou uma camiseta personalizada que traz a sua caricatura em meio ao símbolo do SC. Internacional. Uma parceria que, se depender da vontade dele, vai durar por muito tempo. 

“Será um grande prazer representar o Inter. Gostei de vestir a camisa do clube. Gostei do apoio e, principalmente, dos torcedores. Foi o grande trunfo para essa luta.”

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Manaus - Naturais do Amazonas, José Aldo é uma das estrelas do Ultimate Fighting Championship (UFC) e Ronaldo dos Santos ‘Jacaré’, um dos destaques do Strikeforce. Outro amazonense trilha o caminho de sucesso dos antecessores no octógono. É Diego ‘Ceará’ Brandão, que vai lutar no The Ultimate Fighter (TUF), reality show que concede ao vencedor de cada categoria um contrato com o UFC.

O TUF está na 14ª temporada e desta vez terá duas categorias: a galo (até 61 quilos) e a pena (até 66), na qual Diego ‘Ceará’ vai estrear. Ele irá treinar com o americano Jason Miller e o inglês Michael Bisping, técnicos selecionados para orientar os atletas. Os campeões serão conhecidos no dia 3 de dezembro em um evento oficial do UFC.

Aos 23 anos e nos Estados Unidos desde 2008, Diego ‘Ceará’ diz que vive o ápice da carreira que começou quando ainda era criança na Praça 14, bairro da zona sul de Manaus. “Treinava com os amigos da minha rua. Montamos um tatame na minha casa e todo dia tinha treino. Cheguei a brigar de verdade uma vez com um amigo chamado Paulo Victor, o Zizito”, lembra ele, que conversou com o Portal D24AM pela internet.

A carreira na arte marcial quase muda quando o pai de Ceará morreu e o atleta foi trabalhar na construção civil com o tio. “Mesmo assim, arranjava tempo para treinar com os meus preparadores físicos e amigos Alex Sales e Felipe Barroso”, recordou.

Disposto a bater forte em adversários e não em tijolos, Ceará tomou a mesma decisão que José Aldo. Largou tudo em Manaus e foi para o Rio de Janeiro, onde treinou na academia Gracie. De lá para os Estados Unidos foi um salto, no qual teve ajuda do também lutador Rodrigo Pinheiro que viu potencial no garoto. “Fui para Albuquerque, no Novo México. Lá, treinei com as grandes feras do UFC, como Cowboy Cerrone, Leonard Garcia, Clay Guida, Melve Guilar e John Jones”, afirma o manauara.

A chance de entrar no TUF foi agarrada como uma chave de braço. “Fui para Try out Ultimate Fighter (lutas que servem de testes para os atletas) em Nova Iorque, onde fiquei por seis semanas. Se eu não conseguisse entrar, teria que voltar para o Brasil, pois estava meio deprimido e com saudades da família”, revelou. Diego chegou, viu a chance e venceu os oponentes se garantindo no TUF.

Agora, Ceará espera contar com a torcida brasileira, principalmente a amazonense, para obter o contrato com o UFC. O combate será transmitido pela rede FOX (canal de assinantes) no dia 21 deste mês.

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Americano afirmou que fãs fazem certo ao apoiar incondicionalmente seus representantes

R7 09/09/2011 03h00 
 

Conhecido mais pelas suas frases de efeito do que pelo desempenho dentro do octógono, o americano Chael Sonnen mudou seu discurso nessa semana e surpreendeu a todos, principalmente os brasileiros.

Em entrevista ao programa MMA Hour, o fanfarrão, por incrível que pareça, elogiou a postura dos mais de 16 mil fãs que lotaram o ginásio HSBC Arena durante o UFC Rio.

- Gosto da torcida brasileira, eles fazem o certo, que é torcer por um compatriota. Nos EUA, os atletas não são tão apoiados pelos nossos torcedores. Conheço americanos que torceram para eu perder para o Anderson Silva. Em nenhum outro país você vê isso.

Verdade seja dita, Sonnen foi aplaudido e apoiado nessa luta com o Spider, no UFC 117, quando por pouco não conquistou o cinturão dos pesos-médios (84 kg) da organização.

- Não existe lugar no mundo em que você torce contra compatriotas, só nos EUA. Amo os torcedores americanos, mas fico confuso. Por isso tenho que admirar os brasileiros por apoiarem tanto seus atletas.

Que fique bem claro que tal postura do polêmco atleta só é possível já que o mesmo não veio ao Brasil fazer parte do corner do japonês Yushin Okami, vetado por uma empresa brasileira.